segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Sagú e Enxame

Este ano eu ainda não tive nenhum sonho que rendesse uma boa história. Mas esta semana eu me recordo de dois trechos de sonho. Apenas trechos, sem nexo, sem começo meio ou fim, mas me deixaram intrigada a semana toda!!!

Trecho 1: Estava no banheiro de um shopping, escovando os dentes. Joguei água abundante em meu rosto e retirei o excesso com as mãos. Na segunda vez em que passei a mão pelo rosto, senti algo saindo do meu olho esquerdo. Era uma bolinha gelatinosa, meia durinha e transparente, algo similar ao sagú. Fiquei intrigada, apenas sentia uma leve irritação no olho mas não compreendi como uma bolinha, embora pequena, mas grande demais para sair de um olho, surgiu. Acordei! Fui tomar uma água e voltei a dormir na tentativa de retomar o sonho e descobrir a causa daquela bolinha. Sem sucesso, rsrsrsrs!!!

Trecho 2: Estava higienizando meu umbigo, tirando as sujeirinhas e pele morta que lá se acumulam. Quando quase finalizado, o último resíduo que retiro, para a minha surpresa era um inseto voador, pareciam aquelas formigas voadoras.Olhei, olhei, fiquei pasmada tentando entender!!! O pior vira depois, de repente, um enxame sai do meu umbigo!!! Inacreditavelmente, saiam tantos insetos que fiquei sem reação alguma.

sábado, 28 de julho de 2012

A Morte me rondava

Sonhei que eu estava fazendo um trajeto perigoso, eu estava ciente que ela ia me pegar em algum momento. Não via a hora de retornar e me sentir segura novamente.

De repente, um concreto desaba sobre mim. Mas por causa de um degrau, um espacinho, não fui esmagada. Bela tentativa!

A volta foi longa, o medo e a insegurança foram eternos naquele momento.

O cenário muda e estamos num hospital. Alguém estava muito ruim, alguém importante para nossa família.
Dentre os familiares, a Ane e o Ricardo estavam lá. A Ane decidiu que iria junto, foi categórica! O Ricardo estava desesperado.

O cenário muda novamente e estávamos na minha antiga casa. Ela é grande e estava vazia. Estávamos perto de nos mudarmos de lá.
Quem chega na casa é o Seu Zeca. Ele queria incluir umas coisas dele para que fosse junto com a mudança.
Diante daquela casa grande, ele sentiu falta de um membro de nossa família, e nós o informamos de que essa pessoa já não mais estava entre nós.
Ele ficou impressionado com o fato de que hoje estamos aqui vivos e amanhã podemos não estar mais.
O mais intrigante é que eu não consegui identificar quem era esse familiar meu no sonho.

O cenário muda novamente! Estamos todos de luto, todos de preto, todos triste com a perda de um familiar e a Ane que tinha morrido junto por opção. O Ricardo estava acabado tadinho.

Enfim, o sonho resume-se no fato da morte estar sempre presente, ou tentando me pegar ou levando alguém que amamos.

O que me intriga é o fato de até agora eu ficar tentando adivinhar quem era esse tal familiar meu que morreu.

sábado, 24 de abril de 2010

Chuva de meteóros

Muitos civis corriam desesperadamente e desordenadamente. Eu estava atravessado um túnel a pé, assim como todos, tentando entender o que estava acontecendo. O céu estava terrivelmente azul, o sol irradiante e agressivo. Não haviam sombras, nada além do calor.
No final do túnel, senti um calor insuportável. Então, pude entender o que estava afligindo a todos. Eram bolas de fogo que caiam do céu e formavam buracos no asfalto. Tratava-se de um chuva de meteóros!!! Não havia lugar seguro!
Mesmo em face àquele caos, sentia-me extremamente segura, capaz de defender-me e esquivar de todos os riscos que corria. O Sol era o nosso inimigo, o céu era nosso inimigo. Não havia como combatê-los, era apenas um jogo de resistência.
O cenário era o que pode-se comparar a um cenário de guerra. Casas destruídas, pessoas na rua, correndo pra lá e pra cá, sujas, passando fome, crianças chorando...
Ao anoitecer os meteóros cessavam. A noite era segura. Estávamos cansados e imundos. Me abriguei eu um shopping abandonado, tomei banho na pia de um dos banheiros, enxuguei-me com os papéis que lá estavam. O shopping estava semi destruído, a parte central cujo teto era de vidro, estava aberto. Eu sabia que assim que o Sol raiasse eu teria de me mover, pois as chuvas meteóricas voltariam e o inferno recomeçaria.
Sentia-me responsável por aquele grupo de pessoas que estavam comigo no shopping. Eles sentiam medo, estavam extremamente inseguros. Adultos tornavam-se crianças diante de tanto horror. Eu não podia mostrar fraqueza e ao mesmo tempo não sabia mais de onde buscar forças para sanar a fome, a dor e o desespero daquelas pessoas.
O dia chegou e o terror também. Perdi alguns dos meus, eles corriam disparados pelo desespero, eu não consegui contê-los. Uma facada para cada um que eu perdia, meu grupo foi diminuindo, diminuindo... o sentimento de incompetência, de fracasso crescia dentro de mim. Não suportei mais, fechei o olhos, respirei e quando abri, eu estava eu um lago calmo, dentro de um bote amarelo com um remo nas mãos. O Sol começou a me atacar, ele atirava bolinhas de fogo. Com muita dificuldade, eu conseguia ver a face do Sol, ele tinha uma expressão maldosa. Eu tinha apenas um remo para me defender. Se uma bolinha daquela encostasse no bote, eu estaria lascada.
Assim que eu consegui remar até o pier, o Sol cessou seus ataques. No pier, um gato gordo me recepcionou e lá estavam todos que eu havia perdido no ataque meteórico. Estavam felizes, limpos, saudáveis e já esperavam a minha visita.
Então... acordei!!!

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

ANA CLARA

HOJE EU FUI ATÉ A CASA DO MARCUS RESGATAR A ANA CLARA. O ESQUISITO É QUE A CASA DELE ERA A ANTIGA CASA DA TIA IRENE NA DOM VILARES.

ASSIM QUE CHEGUEI LÁ, PEGUEI A DONA KIMIE NO PORTÃO E PEDI A ANA CLARA. ELA SE RECUSOU, ENTÃO PEGUEI UM OUTRO CACHORRO PEQUENO E FIZ CHANTAGEM, EU NÃO LARGARIA AQUELE CACHORRO ENQUANTO ELA NÃO ME DESSE A ANA.

ELA DISPUTOU O CACHORRINHO COMIGO E EU COMECEI A CHAMAR PELA ANA CLARA QUE APARECEU CORRENDO NO PORTÃO, ERA A MINHA CHANCE DE RESGATÁ-LA.

ASSIM QUE EU CONSEGUI PEGÁ-LA, O MARCUS CHEGOU. E PARA A MINHA SURPRESA ELE DEIXOU QUE EU A LEVASSE POR 1 DIA. EU PERGUNTEI POR QUE ELE ESTAVA SENDO BOM COMIGO, ELE NÃO SOUBE RESPONDER E AINDA ME LEVOU ATÉ EM CASA.

EU PENSAVA SE DEVOLVERIA A ANA OU NÃO DEPOIS, AFINAL, QUANDO ELE TERIA ESTE RARO MOMENTO DE LUCIDEZ NOVAMENTE?

O CENÁRIO MUDA E EU ESTOU NO GLICÉRIO, NOSSA ANTIGA FEIRA DE DOMINGO. ERA SUJO COMO SEMPRE, DESSA VEZ MAIS ILUMINADO. NÃO LEMBRO-ME DIREITO DESTA PARTE, DEMOREI A ESCREVER E PERDI MUITAS PARTES QUE LEMBRAVA.

O INTRIGANTE DESTE SONHO FOI A CASA DA DOM VILARES, A BONDADE INESPERADA DO MARCUS E O ABRAÇO GOSTOSO QUE DEI NA ANA CLARA.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

ELEVADORES

ESSA NOITE EU ANDEI MUITO DE ELEVADOR. ELES DESCIAM TANTO, EU FIQUEI AFLITA POIS SENTI QUE ESTAVA MUITO, MUITO LONGE DA SUPERFÍCIE. MAS EU TINHA QUE DESCER E FAZER ALGO LÁ EMBAIXO.

A AGONIA DE QUERER TERMINAR E VOLTAR ERA IMENSA. NO RETORNO, HAVIAM 2 GAROTAS QUE TAMBÉM IAM SUBIR. MINHA PREOCUPAÇÃO ERA SE CABERÍAMOS TODAS NAQUELE ELEVADOR, AFINAL,ESPERAR O PRÓXIMO CUSTAVA UMA ETERNIDADE.

O ENGRAÇADO É QUE UMA DAS PARADAS DO ELEVADOR, DAVA NUMA PORTINHOLA ESCONDIDA NA ESTAÇÃO DA VILA MARIANA. EU ESTAVA ME QUESTIONANDO COMO NÃO HAVIA REPARADO NISSO ANTES.

LÁ EMBAIXO, EU VI PASSAR UM METRÔ. O MAIS ESQUISITO É QUE NO INTERIOR DO METRÔ, EU VIA AS PAREDES QUE ERAM DE ALVENARIA. ESQUISITO!!!

O CENÁRIO DO SONHO MUDA E ESTOU NA MINHA ANTIGA CASA NO JARDIM CLÍMAX. O PRIMEIRO LUGAR QUE ME VEJO É O BANHEIRO DA SUÍTE DA MINHA MÃE. A PRIVADA ESTAVA MEIO ENTUPIDA, A PIA TIA ALGO A MAIS QUE DEIXAVA O CORREDOR ESTREITO. EU MEXI E MINHÃ MÃE ME ACUSOU DE QUEBRAR... MAS EU ME INDIGNEI PORQUE NADA HAVIA ACONTECIDO COM A PIA, NADA ESTAVA QUEBRADO.

O QUE MAIS ME IMPRESSIONOU NO SONHO FOI A VIAGEM DE ELEVADOR! MÁGICO!

sábado, 2 de janeiro de 2010

MEU PRIMEIRO SONHO DE 2010

A CHEGADA DE UM NOVO ANO... SEM PROMESSAS, SEM GRANDES EXPECTATIVAS, MAS MUITA LUTA, FOCO E GARRA.

EU NÃO GANHEI 72 MILHÕES COMO O APOSTADOR DE SANTA RITA DO PASSA QUATRO, ENTÃO ME RESTAM MUITOS ANOS DE TRABALHO ÁRDUO, RSRSRSRS...

NO MEU PRIMEIRO SONHO DE 2010, EU ESTAVA PEDALANDO NA 272, SENTIDO MEGA MART. HAVIA COMBINADO DE ENCONTRAR MEU AMIGO KENCHAN NO MERCADO.

ERA FINAL DE TARDE, O CÉU ESTAVA AZUL MESCLANDO PARA O ALARANJADO E A TEMPERATURA ESTAVA AGRADÁVEL. SENTI O VENTO BATER EM MINHA FACE, LEVANTANDO MEUS CABELOS. FOI MUITO REAL.

PERTO DO KOEN (PARQUE) EU DESCI ATÉ O TANBO (ARROZAL), QUE ESTAVA CHEIO DE ÁGUA. A ÁGUA ERA LIMPA E TRANSPARENTE. LARGUEI MINHA BIKE NO CANTINHO E MERGULHEI NO ARROZAL COBERTO DE ÁGUA PURA.

O ARROZAL PASSOU ENTÃO A SER UM RIO PROFUNDO, LIMPO E REFRESCANTE.